Curiosidades sobre o caramujo africano


Curiosidades sobre o caramujo africano

Curiosidades sobre o caramujo africano

O caramujo gigante africano (de nome científico Achatina fulica) é um molusco da classe Gastropoda, de concha cônica marrom ou mosqueada de tons claros. Nativo no leste-nordeste da África, foi introduzido no Brasil em 1988 visando ao cultivo e comercialização do escargot. O nome caramujo é incorreto, já que caramujos são moluscos de água doce e, como o Axatina fulica é um molusco terrestre pulmonado, o correto seria denominá-lo caracol gigante africano. Conheça as curiosidades sobre o caramujo africano…

Os adultos da espécie atingem até 18 cm de comprimento de concha e pesam até 500 g. No sudoeste do Brasil, eles chegam no máximo a 10 cm de concha e 100 g de peso total. Os jovens possuem as mesmas características de concha dos adultos.

É uma espécie extremamente prolífica, alcançando a maturidade sexual aos 4 ou 5 meses. A fecundação é mútua, pois os indivíduos são hermafroditas e podem realizar até cinco posturas por ano, podendo atingir de 50 a 400 ovos por postura. É ativa no inverno, resistente ao frio hibernal e à seca. Normalmente passa o dia escondido e sai para se alimentar e reproduzir à noite, ou durante e logo após as chuvas. A tonalidade do corpo é cinza-escuro e as conchas possuem faixas de coloração variável, de castanho até levemente arroxeado. Os ovos são um pouco maiores que uma semente de mamão, e possuem coloração branco-leitosa ou amarelada.

A proliferação do caramujo africano começou na década de 80, de forma clandestina, vindo do nordeste da África. A intenção dos produtores rurais era conseguir uma alternativa mais barata para o escargot, iguaria muito utilizada pela culinária francesa. Ao contrário do verdadeiro escargot, o caramujo africano tem uma aparência estranha e repulsiva e não agradou aos paladares mais sofisticados. Abandonados pelos produtores e longe dos seus predadores diretos, os caramujos se tornaram uma praga perigosa para a saúde pública no Brasil.

Quando infectado por parasitas, o caramujo africano pode transmitir doenças.

Transmitida pelo verme Angiostrongylus costaricencis, a meningite eosinofílica pode causar cegueira, paralisia e até mesmo a morte do paciente. Introduzido pelo caramujo africano no organismo humano, o verme entra no sistema nervoso central e causa inflamação das meninges, provocando dores de cabeça e dificultando a movimentação do pescoço.

Além da meningite eosinofílica, o caramujo africano também pode causar a angiostrongilíase meningoencefálica humana. Transmitido pelo verme Angiostrongylos cantonesis, esse tipo de meningite também provoca dores de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e distúrbios do sistema nervoso.

A prevenção no contato com o caramujo africano e o controle da população do caramujo são fundamentais para evitar a disseminação da praga no Brasil. Segundo a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb), o combate ao molusco é muito simples, mas exige da população uma vigilância constante. Afinal, a cada dois meses, um caramujo põe 200 ovos e, após cinco meses, os filhotes viram adultos e começam a se reproduzir.

Não aguenta mais a presença desses bichinhos desagradáveis em sua residência, empresa ou condomínio? Entre em contato conosco, clicando aqui!

Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caramujo-gigante-africano
– http://www.oieduca.com.br/artigos/saude/cuidado-com-o-caramujo-africano.html

Curiosidades sobre o caramujo africano